Alex RégisUm dos serviços que devem ser prejudicados com a greve na Saúde é a da Maternidade Divino Amor
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte, Paulo Martins, alega que as pautas de negociação da categoria vem sendo encaminhadas mensalmente, tanto para a Prefeitura como para a Secretaria de Saúde de Parnamirim, contudo, nenhuma resposta é obtida desde 2012.
“O prefeito também não cumpriu o acordo que fez com a categoria, que previa a implantação do nosso Plano de Cargos e Salários. Ele prometeu diversas vezes que montaria uma comissão para elaborar o plano, mas nada foi feito”, afirmou Paulo Martins.
De acordo com o secretário de Saúde de Parnamirim, Márcio César Pinheiro, nenhuma pauta de reivindicação foi enviada.
“Eu estranho essa paralisação. Não se sentaram uma vez sequer para dizer o que queriam. A Prefeitura nunca se negou a receber as categorias”, disse Márcio César.
Segundo o secretário, somente na última quinta-feira foi enviado um ofício, tratando do plano de cargos e salários, de concurso e da paralisação.
“Hoje mandei minha assessoria jurídica tentar conversar com o Sindicato. Eles disseram que não só conversariam na próxima semana. Vamos aguardar esse contato”, informou.
Maternidade
Com a greve, a Maternidade Divina Amor terá os serviços parcialmente paralisados, o que contribui para o aumento dos problemas na obstetrícia decorrentes do fechamento para reforma da maternidade Leide de Morais. A unidade mantinha apenas 13 leitos dos 35 que deveriam funcionar para o atendimento de cerca de 1.350 urgências por mês. No último trimestre, a Leide Morais realizou uma média mensal de 113 partos normais e 60 cesáreas.
A Prefeitura do Natal dispensou a licitação para a recuperação da estrutura do prédio e contratou empresa para iniciar a obra ainda esta semana.
Fonte: Tribuna do Norte
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