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Atlético Mineiro: o dono da América

Written By BLOG DO WOLNEY ERICK on quinta-feira, 25 de julho de 2013 | 13:20

São Paulo (AE) - O raio do Atlético Mineiro caiu duas vezes no mesmo lugar. Depois de reverter grande desvantagem na semifinal, o time do técnico Cuca voltou à carga ontem ao anular a vitória do Olimpia por 2 a 0, no jogo de ida, com um triunfo pelo mesmo placar no tempo normal, um 0 a 0 na prorrogação e o salvador 4 a 3 nos pênaltis. A mais nova virada histórica do Atlético assegurou o inédito e sonhado título da Copa Libertadores, em um lotado Mineirão.
Heuler AndreyApós o apito final, ninguém conseguiu conter a emoção pelo lado atleticano, que conquista sua primeira LibertadoresApós o apito final, ninguém conseguiu conter a emoção pelo lado atleticano, que conquista sua primeira Libertadores

De uma só vez, o troféu acabou com a pecha de que o time só conquistava torneios regionais e consolidou a posição do Atlético no panteão dos grandes do Brasil. O título ainda pôs fim à fama de “azarado” de Cuca, que até então só havia faturado estaduais. Com uma parceria bem-sucedida com a experiência de Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli e a juventude de Bernard, o treinador obteve seu maior troféu da carreira.

Como aconteceu no duelo da semifinal, o Atlético sofreu em campo e levou à torcida ao desespero. Apesar da pressão constante, o time mineiro só chegou ao primeiro gol no início da segunda etapa, com Jô. O segundo veio apenas aos 41, da cabeça do zagueiro Leonardo Silva. Depois de uma prorrogação desgastante, os brasileiros conquistaram a Libertadores nos pênaltis pelo placar de 4 a 3.

A final não foi histórica apenas em razão do título inédito do Atlético. A segunda partida da decisão contou com um recorde de renda: R$ 14.176.146,00. A cifra é superior ao dobro da marca anterior, de R$ 6.948.710,00, registrada também neste ano, no duelo entre Flamengo e Santos, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro.

O tempo extra foi um duelo franco entre o ataque atleticano e a defesa paraguaia. O Olimpia abdicou de atacar, satisfeito apenas em catimbar e manter a posse de bola, em busca dos pênaltis. O time mineiro, por sua vez, seguia bombardeando o gol de Martín Silva. Na melhor chance da prorrogação, Réver acertou o travessão.

A bola, contudo, não voltou a balançar as redes enquanto o cronômetro registrava o tempo da partida. E os dois times, sem esconder o desgaste, decidiram o troféu nas penalidades. O Atlético levou a melhor ao converter todas as quatro cobranças que teve
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