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Prédios continuam “blindados”

Written By BLOG DO WOLNEY ERICK on sábado, 6 de julho de 2013 | 08:16

A onda de manifestações que ganharam as ruas nos últimos dias promoveram mudanças não apenas nos aspectos social e político, como também na aparência da cidade. Nos principais corredores, mesmo sem protestos realizados esta semana, ainda se vê a “blindagem” de alguns estabelecimentos comerciais - na tentativa de se proteger contra possíveis depredações promovidas por vândalos infiltrados no movimento. 
Alex RégisLojas do Supermercado Nordestão foram protegidas com placas de aço; sem data para remoçãoLojas do Supermercado Nordestão foram protegidas com placas de aço; sem data para remoção


Alex Régis
Vitrines e fachadas  resguardadas por tapumes, em madeira ou aço, traduzem o temor e a precaução dos comerciantes, enquanto contabilizam prejuízos causados com o fechamento das lojas, em dias de protesto. A Universidade Potiguar criou uma verdadeira barreira para evitar que  a vidraça fosse apedrejada. A Casa da Indústria e uma clínica de cardiologia,  na Apodi, também se preservaram.

Alvo de pichações nas primeiras manifestações, o diretor de operações da UnP, Alexandre Delbone, explica que deverá manter a estrutura, enquanto durarem os protestos. O investimento feito na fachada e a agilidade em que os atos são agendados pesaram na decisão.

“Como está em recesso e tem um (protesto) programado para a próxima semana, preferimos não retirar”, disse.  O diretor ressalta que as manifestações são pacíficas, mas sempre há um risco de atos de vandalismo isolados. “Temos o receio de que possa acabar mal”, acrescenta Delbone.

As lojas do Supermercado Nordestão, na Prudente de Morais e  na Salgado Filho, também mantém as placas de aço circundando os estabelecimentos. O supermercado, por meio da assessoria de imprensa, informou que a medida busca preservar a integridade física  dos clientes e funcionários, bem como a estrutura. Não há previsão para retirada. 

Depois de ter vidraças quebradas por ações de vândalos, em um dos protestos, o Colégio Contemporâneo também faz uso dos tapumes. Contudo, a  coordenadora de marketing, Mariana Piccone, esclarece que não é por temor de novos incidentes. “Acreditamos que é uma manifestação legítima e que este foi um caso pontual. Como estamos em período de férias, não desmontamos”, afirmou.
O prédio da Federação das Indústrias do RN é um dos que estão com proteção na fachadaO prédio da Federação das Indústrias do RN é um dos que estão com proteção na fachada

O superintendente da Associação Comercial do RN, Adelmo Freire, garante que essa postura tomada pelos comerciantes é preventiva. Segundo Freire não há como levantar a margem de prejuízo amargado pelo setor, com a suspensão dos serviços e fechamento das lojas, mas considera a situação preocupante.  No último protesto, dia 28, a determinação foi de fechar as portas a partir das 14h. “Antes disso não havia circulação de pessoas, as vendas caíram porque o consumidor tinha o temor de sair”, disse. Quanto aos atos de vandalismos, ele assegura que a ação ostensiva da Polícia  Militar evitou maiores estragos.

Uma reunião com comerciantes e Polícia Militar está agendada para a próxima segunda-feira, na Associação Comercial. A TRIBUNA DO NORTE tentou, sem sucesso, um posicionamento da CDL, chegando a enviar e-mail, mas até o fechamento da edição não houve resposta. 

Fonte: Tribuna do Norte
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