A prisão aconteceu em virtude de investigações e troca de informações entre a Polícia Federal de Pernambuco e do RN.
A prisão aconteceu em virtude de investigações e troca de informações entre a Polícia Federal de Pernambuco e do Rio Grande do Norte em operação conjunta com a Marinha do Brasil, com coordenação da CGPRE e colaboração da NCA, que alertou o governo brasileiro sobre a viagem de um suspeito de tráfico internacional de drogas.
De posse dessas informações e tendo conhecimento da possível localização do veleiro suspeito de transportar material entorpecente, policiais federais solicitaram apoio ao Comando do 3º Distrito Naval, sediado em Natal, que designou o Navio Patrulha “Macau” para a operação. Os agentes embarcaram no navio com o propósito de interceptar o veleiro e seus possíveis tripulantes objetivando checar as veracidades das informações.
Por volta das 5h30 do dia 1º de agosto, a embarcação suspeita foi avistada e abordada pelos militares e policiais federais. Como as condições climáticas no local eram desfavoráveis (o mar estava muito agitado) foi ordenado ao único tripulante que se dirigisse para fundeio em Fernando de Noronha, para uma averiguação da documentação e busca minuciosa, passando a ser escoltado pelo navio da Marinha do Brasil.
A embarcação chegou a Fernando de Noronha por volta das 12h e foi submetida a uma averiguação onde se constatou que a documentação do velejador e da embarcação estavam em ordem, porém, ao ser feita uma busca minuciosa nos compartimentos do veleiro foram encontrados na cabine da popa da embarcação 10 tabletes de cocaína, que estavam envoltos em sacos plásticos, que ao passar pelo exame narco teste resultou positivo para a droga, tendo um peso bruto de 11,5Kg.
Descoberta a droga, o estrangeiro recebeu voz de prisão em flagrante e foi informado dos seus direitos e garantias constitucionais, e, em seguida, levado para o Posto da Polícia Federal situado no Centro de Convivência, na Vila do Trinta, área central do arquipélago de Fernando de Noronha, onde foi autuado por tráfico internacional de entorpecentes (Art. 33, 40, inc. I da Lei 11.343/2006). Caso seja condenado poderá pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão.
O holandês foi levado para Recife/PE, na tarde de 2 de agosto, quando foi conduzido para realização de exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal-IML e em seguida recambiado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everado Luna (Cotel), onde ficará à disposição da Justiça Federal.
A embarcação será levada para o Recife ainda esta semana a fim de que possa passar por uma análise mais aprofundada com vistas a tentar encontrar mais material entorpecente.
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