Número de vítimas não parou de subir desde a primeira contagem que apontava 100 mortos.
Agência Lusa
AFP/Abril
Até o momento, as autoridades ainda não identificaram as razões para a correria desordenada em Mina, na Arábia Saudita.
“O número de mortos subiu para 717 e os feridos são 805”, disse a Defesa Civil, na mais recente mensagem no Twitter.
Esta é a última atualização de uma contagem de vítimas que não tem parado de subir desde um primeiro balanço de 100 mortos e 390 feridos. Até o momento, não foram identificadas as razões para a correria desordenada em Mina.
O Irã atribui a tragédia, que matou 43 dos seus cidadãos, a erros de segurança.
Said Ohadi, chefe da organização iraniana do hajj (peregrinação), declarou à televisão estatal do Irã que o bloqueio de dois caminhos perto do local onde os peregrinos fazem o ritual do apedrejamento simbólico de satanás, deixando apenas três percursos livres, foi o que causou o “trágico incidente”.
“O incidente de hoje mostra má gestão e falta de atenção em relação à segurança dos peregrinos. Não há outra explicação. As autoridades sauditas devem ser responsabilizadas”, disse Ohadi.
O incidente é o segundo a atingir os fiéis muçulmanos este ano na Arábia Saudita, após a queda, há dez dias, de uma grua no interior da grande mesquita de Meca, que causou a morte de 109 pessoas e feriu mais de 400.
A peregrinação está entre os cinco pilares do islamismo e todos os muçulmanos deverão realizá-la pelo menos uma vez na vida.
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