Desde que estourou o escândalo, a petista tentava desqualificar informações fornecidas pelos delatores.
Correio Braziliense
Divulgação/Campanha da presidente Dilma Rousseff
Dilma Rousseff admite corrupção na Petrobras: "Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro publico, nós queremos ele de volta. Se houve não; houve, viu?".
Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu neste sábado (18) que houve desvio de recursos na Petrobras e que tomará “medidas para ressarcir a tudo e a todos". "Eu tomarei todas as medidas para ressarcir tudo e todos. Agora, ninguém sabe o que deve ser ressarcido. Porque a chamada delação premiada onde tem os dados mais importantes não foi entregue a nós. Eu até pedi, como vocês sabem. Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro publico, nós queremos ele de volta. Se houve não; houve, viu?", disse em coletiva de imprensa, no Palácio do Alvorada.
Questionada sobre a inclusão, pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, do nome do ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu este ano, entre políticos que receberam dinheiro desviado da Petrobras, a presidente Dilma afirmou que não acha que ninguém no Brasil tenha "primazia da bandeira da ética".
"O retrospecto do PSDB não lhe dá essa condição. Quem cometeu crime, delito ou malfeito deve pagar por isso. Ninguém está acima de suspeita no Brasil. Quem não cumprir princípios éticos com dinheiro publico, deve pagar por isso. É interessante notar que os vazamentos seletivos acontecem para todos os lados. Isso não é bom. Não vou comemorar nada. O pau que bate em Chico também bate em Francisco. Essa é uma lei", afirmou.
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