A Petrobras aumentou, a partir desta quarta-feira, o preço da gasolina em 6% e o do diesel em 4%.
O Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos) demonstrou preocupação com o aumento de 6% na gasolina e 4% do diesel, anunciados pela Petrobras e que entraram em vigor hoje.
Em nota divulgada nesta nesta quarta-feira (30), o Sindicato ressalta que diante da situação do aumento dos tributos e o reajuste no preço do produto vindo das distribuidoras causará uma retração no consumo.
O Sindipostos reconhece que os acréscimos nos impostos juntamente com o reajuste da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) da gasolina passando dos atuais R$ 0,10 por litro para R$ 0,60, além da provável aprovação do Pacote Fiscal do Governo do RN, impactam diretamente os negócios do varejo de combustível no estado.
“Essas medidas trazem um reflexo nefasto na revenda de combustível que, no Rio Grande do Norte, é o segmento responsável pela maior arrecadação de ICMS e geram 30 mil empregos diretos e indiretos”, disse o Sindicato.
Nota na íntegra:
O Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN) vem a público externar sua preocupação com as mais recentes medidas adotadas pelo Governo Federal, que impactam diretamente no negócio do varejo de combustível.
Conforme amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, a Petrobras anunciou, na noite de ontem (dia 29 de setembro) um aumento de 6% no preço da gasolina e 4% no diesel, percentuais a incidir sobre valores da distribuição.
Além disso, há confirmação de que o Governo Federal reajustará a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) da gasolina passando dos atuais R$ 0,10 por litro para R$ 0,60.
Somados a esses fatores, no Rio Grande do Norte ainda há o risco do aumento da carga tributária estadual, caso o projeto de ajuste fiscal do Governo do Estado seja aprovado na Assembleia Legislativa. Pela proposta, o aumento do ICMS de gasolina e álcool passaria de 25% para 27%.
Essas medidas trazem um reflexo nefasto na revenda de combustível que, no Rio Grande do Norte, é o segmento responsável pela maior arrecadação de ICMS e gera 30 mil empregos diretos e indiretos.
O preço do combustível no nosso Estado é livre e definido por cada um dos revendedores. E diante de todas essas medidas que aumentam o preço do produto na distribuidora e ainda reajustam os tributos, a consequência direta será um impacto muito negativo no segmento da revenda, que já enfrenta, nos últimos anos, uma delicada realidade, com aumento dos tributos, reajuste no preço do produto vindo das distribuidoras e uma retração no consumo.
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