Suspeitos teriam praticado cerca 16 homicídios, tráfico de drogas e comércio de armas.
Em entrevista coletiva realizada no final da manhã desta terça-feira (8), a Polícia Federal e o Ministério Público apresentaram detalhes da atuação de uma organização criminosa suspeita de atuar como grupos de extermínios. Doze pessoas foram presas, entre elas policiais militares, durante a Operação Thanatus.
Outro detalhe informado pela PF e pelo Ministério Público é que o grupo também teria matado por encomenda, cobrando altos valores para isso.De acordo com a Polícia Federal, as investigações ao longo de seis meses indicam que a organização teria praticado pelo menos 16 homicídios, entre 2011 e 2015. Além disso, eles atuavam no tráfico de drogas, comércio ilegal de armas, agiotagem e receptação de produtos roubados e tortura.
A Polícia Federal destacou que não é atribuição do órgão apurar homicídios, no entanto, foi provocada pelo Ministério Público para investigar o grupo, devido à violação dos direitos humanos, que se enquadra no tipo de atividade da PF.
No total, a Operação Thanatus teve 15 mandados de prisão a cumprir, sendo 10 contra policiais militares. Cerca de 165 policiais federais, com auxílio do BOPE e BPChoque participaram da ação nesta terça-feira.
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