Segundo o Ministério da Saúde, dos 19 óbitos no país, 7 foram registrados no estado.
Com agências
Das 19 mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus da Zika no país, 7 foram registradas no Rio Grande do Norte. É quase o dobro de mortes em relação ao segundo estado com maior número de registros, Sergipe, com 4 óbitos.
Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas mais 2 mortes no Rio de Janeiro, 1 no Maranhão, 2 na Bahia,1 no Ceará, 1 na Paraíba e outra no Piauí. Outros casos estão sendo investigados.
Até o último sábado (5), 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram notificados em 422 municípios brasileiros.
Os números foram divulgados hoje (8) pelo ministério.
Até o momento, de acordo com o novo balanço, 14 unidades federativas registram casos suspeitos da malformação.
Pernambuco permanece como o estado com o maior número de casos (804). Em seguida, estão Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (um).
O que é microcefalia?
É uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão considerado adequado. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal. Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação.
No dia 28 de novembro, o Ministério da Saúde confirmou que existe relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia na Região Nordeste do país. Segundo nota divulgada pela pasta, exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos.
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