O MMA está próximo de ver a maior mudança de suas regras desde que elas foram instituídas e unificadas no final dos anos 1990. A ABC (do inglês Associação das Comissões de Boxe dos EUA), definiu em agosto uma série de mudanças que começarão a valer a partir de 1º de janeiro no UFC (as comissões atléticas já estão liberadas a utilizar as novas regras).
O programa dessa semana foi exclusivo para explicar e debater o que vai valer no principal evento de MMA do mundo no próximo ano. Como ficam as pontuações, como será a nova avaliação dos juízes de cadeira, o que passa a ser falta e o que deixa de ser falta.
Um resumo do que mudou:
Pontuação
Dano x Domínio x Duração: São os três pontos que precisam ser levados em consideração para marcar a pontuação do round.
– Trocação/Grappling efetivo: Juízes começam a avaliar esses dois quesitos, estando o atleta por cima ou por baixo, antes de começar a considerar domínio do octógono e andar para frente.
– 10-8: essa pontuação precisa ser mais usada pelos juízes de cadeira se um lutador dominar pelo menos dois dos três pontos do primeiro item.
– 10-7: deve ser usado com parcimônia, mas deve aparecer mais vezes quando um lutador esteve muito perto de vencer a luta, mas o rival foi salvo pelo gongo.
Infrações
– 3 apoios: agora, um lutador precisa estar em 4 apoios para não poder ser golpeado com chute ou cotovelada na cabeça. Em 3 apoios está liberado.
– Dedo no olho vira falta direta: os juízes centrais não farão mais alertas com o primeiro dedo no olho, será descontado um ponto diretamente.
– Golpes nos rins com o calcanhar: estão liberados para quando a luta estiver no chão;
Política
– Regras são recomendações, apenas a Comissão Atlética de Nova Jersey não aceitou
BÔNUS
– Replay de vídeo está liberado no Brasil para lances que definem as lutas, como ver se um atleta apagou no nocaute ou bateu em uma finalização.
UOL
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