Após uma reunião de cerca de três horas entre 40 mulheres de policiais e o comando geral da PM, não houve acordo entre as partes para a paralisação do movimento. De acordo com elas, as manifestações vão continuar até que uma lista de exigências entregue ao Comandante Geral da corporação, coronel Wolney Dias, seja atendida.
As mulheres exigem, em suas reivindicações, pagamento dos salários, férias atrasadas, décimo terceiro salário, gratificações, melhores condições de trabalho, Ras, Proeis e metas de 2015 e 2016. O cumprimento da escala de trabalho também entrou em pauta. Segundo elas, as escalas de 12 horas de trabalho por 60 horas de descanso e de 24 horas por 72 horas não são aplicadas.
A reunião foi realizada no Quartel General (QG) da corporação, no Centro do Rio. O encontro teve início por volta das 15h e foi mediado por três promotoras do Ministério Público Estadual e uma procuradora
Verônica Nunes, mulher de um dos policiais, afirma que as manifestações não vão parar e que elas se organizam para atuar em outros locais além dos batalhões.
– Queremos que eles tenham um armamento decente. Todos os dias morrem policiais por não terem um fuzil que funcione ou uma viatura blindada. Disseram que vão marcar uma reunião com o governador e com o secretário de segurança para tentar nos ajudar. Então, enquanto isso não acontecer, o movimento não vai parar. Vamos continuar nas portas dos batalhões e descobrir onde eles estão abastecendo. Amanhã tem jogo no Engenhão e nós vamos tomar medidas contra esse jogo também.
O Globo
Postar um comentário