No segundo dia de audiências no Congresso sobre a interferência russa na eleição norte-americana, executivos do Facebook, Google e Twitter prometeram, nesta quarta (1º), divulgar com mais transparência quem paga por anúncios em suas redes sociais —em especial, durante as eleições.
“Nós queremos prevenir esse tipo de abuso globalmente. É uma obrigação global. Temos todas as próximas eleições em foco”, afirmou Colin Stretch, principal advogado do Facebook.
Segundo ele, a regra se aplicaria a qualquer país no mundo.
As três empresas, conhecidas como “big tech”, disseram que pretendem divulgar, em cada anúncio em suas plataformas, quem pagou por ele, que outros anúncios aquele mesmo patrocinador publicou e quanto ele gastou.
O Google prometeu consolidar a mudança já em 2018. Um ícone será exibido ao lado de cada anúncio, por onde o usuário pode consultar as informações.
O Twitter disse que irá divulgar até mesmo por que aquele anúncio está sendo exibido para o usuário —ou seja, quais são os critérios determinados pelo anunciante para a divulgação daquele conteúdo.
“Queremos ser uma plataforma segura, aberta, transparente e positiva”, disse Sean Edgett, principal advogado do Twitter.
Os executivos repetiram o mea culpa desta terça (31), e admitiram que operadores russos usaram as redes a fim de “dividir o país”.
Eles afirmaram, porém, que não têm como avaliar se isso influenciou o resultado final das eleições. E disseram que continuam investigando.
“Sim, nós precisamos fazer mais”, afirmou Edgett, do Twitter, que disse que a empresa está disposta a compartilhar informações com a concorrência e com autoridades, a fim de combater o problema.
Folhapress
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