Joana LimaA cada ano, o verão faz a alegria do natalense, mas também inspira cuidados pela exposição solar
Os vendedores de coco também costumam lucrar mais nessa época. Vários ambulantes ofereciam água de coco por até R$ 1 ontem, na praia. Só os gaúchos Cíntia Weber e Celso Barbosa decidiram fazer diferente. Ao invés da água de coco, tomavam o tradicional chimarrão, mistura de ervas e água quente, próximo do morro do careca.
Naturais do município de Igrejinha, no interior do Rio Grande do Sul, e habituados a temperaturas abaixo de 0 em alguns períodos do ano, os dois visitam Natal pela primeira vez Natal. Além da temperatura e das praias, o casal se disse satisfeito com a hospitalidade do povo potiguar. “Viajaremos de volta na segunda, só porque o trabalho chama”, brincou Celso Barbosa, calçadista.
As altas temperaturas - características dessa época - também elevam o consumo de água. Matéria publicada pela TRIBUNA DO NORTE no último dia 15 revelou que o consumo em novembro já foi 10,49% maior que o registrado em agosto pela Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern).
A expectativa é que ele aumente ainda mais. A demanda, segundo a Caern, costuma subir entre janeiro e março, impulsionada também pela chegada de mais turistas na cidade.
Cuidados
A estação que faz a alegria dos ambulantes que trabalham na praia, também inspira cuidados. O sol em excesso, por exemplo, também deve ser evitado. “As pessoas devem evitar a exposição solar entre 10h e 16h. É recomendado o uso de protetor solar, chapéu, além de buscar abrigo à sombra pois o sol pode causar queimaduras de primeiro e segundo graus, bolhas na pele e a desidratação, principalmente nas crianças, que são mais sensíveis”, explica o médico epidemiologista e sanitarista da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor do Ministério da Saúde, Aderbal Arruda, em entrevista ao blog da Saúde, do Ministério da Saúde.
Tribuna do Norte
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