Com 2,57 milhões de unidades emplacadas em 2015, as vendas caíram 25,6% nem relação ao ano anterior.
Com Folha de São Paulo
A publicação do periódico paulista ressalta ainda que o ano terminou com 227,3 mil veículos novos licenciados (com crescimento de 16,4% em comparação ao mês de novembro). A alta se deve às boas vendas na última semana do mês, que foram impulsionadas pelos bônus oferecidos pelos fabricantes para reduzir os estoques – que são suficientes para atender 50 dias de vendas.
Apesar disso, o crescimento tardio nas vendas não evitou o pior número do setor desde 2008. Ainda de acordo com a Folha de São Paulo, a crise no setor não deve ter melhorias, pois não há perspectiva de melhora num curto prazo.
ANOS DESAFIADORES
Para Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors do Brasil, os dois últimos anos foram "desafiadores" para a indústria automotiva. "Fomos impactados por aumentos dos custos, das taxas de juros e dos impostos, além de acentuada queda na confiança do consumidor", disse o executivo.
Munhoz prevê que a recuperação do setor não virá neste ano. "O mercado atingiu seu pico em 2012, com vendas em torno de 3,8 milhões de unidades. Nossa previsão para 2016 é de algo entre 2 milhões e 2,2 milhões de carros de passeio emplacados."
Apesar do cenário, o vice-presidente da GM afirma que o plano atual de investimento está mantido, com aplicação de R$ 13 milhões entre 2014 e 2019. Parte dos recursos vem sendo direcionada para o varejo, que é mais rentável que as vendas diretas para empresas. A GM também acelera a nacionalização de componentes, para tentar driblar a variação cambial.
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